O último dia 3 de novembro será uma data para sempre lembrada na história do sistema financeiro do país. A nova empresa oriunda da fusão Unibanco-Itaú passa a fazer parte dos vinte maiores bancos do mundo – e o maior do Hemisfério Sul.
Nenhuma das estruturas está sendo adquirida pela outra. Trata-se de uma união de forças para criar algo muito maior do que a soma das partes. No dia-a-dia da companhia, a ambição das empresas é transformar este novo Unibanco-Itaú numa instituição financeira capaz de competir de igual para igual com os maiores bancos estrangeiros. Os banco são brasileiros, mas, agora, também são globais. Na coletiva de imprensa realizada ontem à tarde, foi apresenta esta ‘nova empresa’ ao mundo, que tem o desejo de ser tão competitiva quanto qualquer grande instituição internacional.
Em outras palavras: esta fusão foi estabelecida para crescer, e crescer muito, local e globalmente, sempre priorizando o crescimento da organização. O sentido desta operação é expandir a capacidade de negócios, e este salto já pode ser notado, porque já se trata do maior negócio da história bancária do país.
Com a união, o total de ativos atinge mais de R$ 575 bilhões, de acordo com dados de junho do Banco Central, e soma-se 4.800 agências em todo o Brasil. Neste momento, nada muda operacionalmente para os clientes, todos continuarão utilizando normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.
